O HOMEM É PRODUTO DO MEIO


EXISTENCIALISMO


"O que Marx mais critica é a questão de como compreender o que é o homem. Não é o ter consciência (ser racional), nem tampouco ser um animal político, que confere ao homem sua singularidade, mas ser capaz de produzir suas condições de existência, tanto material quanto ideal, que diferencia o homem."
    Numa leitura existencialista do marxismo, segundo Jean-Paul Sartre, a essência do homem é não ter essência, a essência do homem é algo que ele próprio constrói, ou seja, a História. "A existência precede a essência"; nenhum ser humano nasce pronto, mas o homem é, em sua essência, produto do meio em que vive, que é construído a partir de suas relações sociais em que cada pessoa se encontra. Assim como o homem produz o seu próprio ambiente, por outro lado, esta produção da condição de existência não é livremente escolhida, mas sim, previamente determinada. O homem pode fazer a sua História mas não pode fazer nas condições por ele escolhidas. O homem é historicamente determinado pelas condições, logo é responsável por todos os seus atos, pois ele é livre para escolher. Logo todas as teorias de Marx estão fundamentadas naquilo que é o homem, ou seja, o que é a sua existência. O Homem é condenado a ser livre.
    As relações sociais do homem são tidas pelas relações que o homem mantém com a natureza, onde desenvolve suas práticas, ou seja, o homem se constitui a partir de seu próprio trabalho, e sua sociedade se constitui a partir de suas condições materiais de produção, que dependem de fatores naturais (clima, biologia, geografia...) ou seja, relação homem-Natureza, assim como da divisão social do trabalho, sua cultura. Logo, também há a relação homem-Natureza-Cultura.

Digo eu: Como resultado, temos cada dia, mais indivíduos marginalizados por um sistema falido, que não prepara(previne) nem resocializa quem já se envolveu no mundo do crime e das drogas.

Pedagogia Tecnicista: considera o ser humano como produto do meio, portanto considerava possível modelá-lo socialmente pelo controle rígido das atividades pedagógicas que eram dirigidas de forma mecânica, automática, repetitiva e programadas para ordenarem os conteúdos a serem ensinados e dos valores morais neles presente. Essa concepção surge nos EUA e é introduzida no Brasil entre 1960 e 1970 e serviu também para ajudar na consolidação do regime militar durante esse período histórico. O ensino tecnicista baseia-se em estímulos externos e as reações dos alunos também são controladas externamente através dos meios e os métodos didáticos. É nesse período que o espírito crítico e reflexivo é banido das escolas.


Prática Pedagógica: também conhecida como: “fazer pedagógico” e consiste em determinar as atividades específicas do professor e do aluno no processo de ensino e aprendizagem. Alguns exemplos desta prática são: dar aulas ou pesquisar o ambiente escolar, além de criar novos conceitos e pesquisas. L